A revolução no direito: Como a Dra. Kátia Viegas enxergou o fim do amadorismo e o início de uma nova advocacia

Sucesso
15 Outubro 2025
A revolução no direito: Como a Dra. Kátia Viegas enxergou o fim do amadorismo e o início de uma nova advocacia

Não é o fim da profissão é o fim do amadorismo. Nasce a advocacia de negócios, orientada por gestão, dados e IA.

Lembro-me com uma clareza quase desconfortável do dia em que recebi minha carteira da Ordem. O peso daquele documento em minhas mãos parecia carregar o legado de gerações de juristas, um portal para um mundo de estabilidade, respeito e de um caminho profissional bem definido. A faculdade havia me entregue um mapa, e eu, orgulhosa, acreditava que ele me levaria ao tesouro. Mal sabia eu que aquele mapa já estava obsoleto antes mesmo de ser impresso. E se eu te dissesse que a faculdade de Direito não nos preparou para o futuro? Pior: ela nos ancorou no passado.

Nos últimos anos, essa sensação de descompasso se tornou uma certeza. O mundo para o qual fomos treinados um mundo de petições artesanais, de longas esperas processuais e de um conhecimento jurídico trancado a sete chaves simplesmente não existe mais. Muitos colegas veem essa mudança com medo, como se o chão estivesse se abrindo sob seus pés. Eles falam sobre a crise na advocacia, sobre a precarização da profissão e sobre a ameaça da tecnologia. Eu vejo de outra forma.

Não estamos vivendo uma crise; estamos testemunhando uma metamorfose. O que está em jogo não é o fim do Direito, mas o fim do amadorismo. É o nascimento de uma nova era: a advocacia de negócios, uma prática jurídica que não apenas entende de leis, mas que é profundamente orientada por gestão, dados e inteligência artificial. Este não é um lamento pelo que perdemos, mas um guia para o que podemos nos tornar.

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